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Por iniciativa da EUNEC – Rede Europeia de Conselhos de Educação – realizou-se em Lisboa, no CNE, a conferência “New skills for new jobs - New challenges for vocational education and training in the 21st century”. Na conferência participaram especialistas em educação e formação, responsáveis políticos, académicos, empresários e representantes da Comissão Europeia e da OCDE. Em paralelo foram realizados workshops e grupos de trabalho que envolveram os representantes dos vários Conselhos Europeus de Educação. |
A EUNEC irá, agora, preparar um documento final. No entanto, quando terminam três dias de trabalhos, é já possível avançar com algumas notas finais.
Dada a existência de um contexto de dificuldades, designadamente em que o mercado de trabalho se apresenta incerto e difícil de prever; em que existem restrições orçamentais e diminuição de investimento na educação:
- É fundamental pensar em novas competências para o mercado de trabalho actual e futuro;
- É essencial reflectir se a educação deve subordinar-se às necessidades do mercado ou preferencialmente investir em mais informação e mais cooperação recíproca escola - mercado de trabalho.
- A escola deve ser encarada não só como um espaço de ensino mas também como um lugar em que, pelo trabalho, também se aprende;
- É necessário pensar os percursos de formação profissional como uma escolha positiva e não como uma opção de segunda escolha;
- Ganham cada vez maior importância as “soft skills”, que se desenvolvem através da prática em situações de trabalho reais - autoconfiança, competências comunicacionais, capacidade de trabalhar em equipa,fazer uma adequada gestão do tempo, resolver problemas de forma criativa, etc;
- É imprescindível criar sinergias entre as formações profissionais e gerais, a educação e a formação profissional, a formação nas escolas e nos locais de trabalho;
- É importante que a orientação profissional acompanhe todo o percurso escolar e a aprendizagem ao longo da vida.
- É fundamental valorizar o papel dos professores, qualquer que seja a área de especialização, os quais devem ter competências técnicas e pedagógicas reconhecidas.
- As políticas nacionais e internacionais de coordenação devem privilegiar a aprendizagem por troca de experiências entre pares em detrimento da definição de metas comuns a atingir.