Cerca de oito dezenas de professores dos ensinos básico e secundário estão a participar, nos Açores, em acções de formação, com o objectivo de adquirirem conhecimentos específicos que lhe permitam intervir a favor do desenvolvimento sustentável e na preservação do património ambiental do arquipélago.
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Assinatura do Protocolo junto ao Pico do Gaspar
Na opinião da Presidente do CNE, “intervir na defesa do ambiente é um acto de cidadania”.
A ideia, diz Ana Maria Bettencourt é “ trabalhar com os mais novos para que eles percebam o valor da biodiversidade e geodiversidade dos Açores e possam intervir na defesa daquele riquíssimo património”.
Nesse sentido, destaca a importância de formar professores, acrescentando que “é através da educação e do conhecimento que haverá maiores garantias de preservação ambiental”.
O conhecimento de percursos pedestres, a utilização da fotografia e a investigação científica desenvolvida pela Universidade dos Açores serão integradas nas áreas de formação, enquanto estratégias para uma aprendizagem mais atractiva, que mobilize os jovens para a preservação ambiental, contribua para desenvolver novos olhares sobre a realidade dos Açores e para o desenvolvimento de estilos de vida mais saudáveis.
O projecto, que abrange professores das Ilhas Terceira e do Pico, tem a duração de dois anos. Alguns dos docentes envolvidos vão ser acreditados como formadores, de modo a poderem ser eles, depois, a dar formação a outros professores.