Conselho Nacional de Educação
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Cerca de oito dezenas de professores dos ensinos básico e secundário estão a participar, nos Açores, em acções de formação, com o objectivo de adquirirem conhecimentos específicos que lhe permitam intervir a favor do desenvolvimento sustentável e na preservação do património ambiental do arquipélago.

Estas acções de formação enquadram-se no projecto "Cidadania e Sustentabilidade para o século XXI - caminhos para uma comunidade sustentável nos Açores", coordenado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e co-financiado pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

O projecto vai ser desenvolvido em parceria com duas dezenas de entidades de âmbito nacional e regional, nomeadamente, com as Secretarias Regionais de Educação e Formação e do Ambiente e do Mar, a Universidade dos Açores, Câmaras Municipais, escolas e outras instituições.

O Protocolo que vai permitir a concretização deste projecto foi assinado dia 6 de Julho, no interior da ilha Terceira, junto ao Pico do Gaspar, um vulcão emblemático.

 

Assinatura do Protocolo junto ao Pico do Gaspar

Na opinião da Presidente do CNE, “intervir na defesa do ambiente é um acto de cidadania”.
A ideia, diz Ana Maria Bettencourt é “ trabalhar com os mais novos para que eles percebam o valor da biodiversidade e geodiversidade dos Açores e possam intervir na defesa daquele riquíssimo património”.
Nesse sentido, destaca a importância de formar professores, acrescentando que “é através da educação e do conhecimento que haverá maiores garantias de preservação ambiental”.
O conhecimento de percursos pedestres, a utilização da fotografia e a investigação científica desenvolvida pela Universidade dos Açores serão integradas nas áreas de formação, enquanto estratégias para uma aprendizagem mais atractiva, que mobilize os jovens para a preservação ambiental, contribua para desenvolver novos olhares sobre a realidade dos Açores e para o desenvolvimento de estilos de vida mais saudáveis.
O projecto, que abrange professores das Ilhas Terceira e do Pico, tem a duração de dois anos. Alguns dos docentes envolvidos vão ser acreditados como formadores, de modo a poderem ser eles, depois, a dar formação a outros professores.

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