Plenários CNE
A sessão plenária de dia 10 de abril contou com a intervenção de Augusto Santos Silva e com a sua abordagem ao tema “O Conselho Nacional de Educação e a participação social nas políticas educativas”. A intervenção ressaltou os avanços registados na educação, nos 50 anos após o 25 de abril, com a identificação de sete pilares e conquistas neste domínio. Neste quadro, Santos Silva destacou a universalização do ensino, a nova conceção de Educação Básica, a positiva massificação do Ensino Superior, a capilaridade territorial do sistema educativo português, o reconhecimento da profissão docente, a gestão democrática das escolas e a aproximação dos sistemas de educação e formação.
Augusto Santos Silva abordou, igualmente, o incremento da participação social que se registou ao nível das políticas educativas, bem como o papel-chave do Conselho Nacional de Educação na promoção e concertação desta participação.
Finalmente, referiu diferentes domínios atuais da política pública no domínio da Educação, identificando a autonomia vs. ancoragem territorial das escolas, as questões do capital humano para a educação, a coerência do ensino básico, com especial visibilidade para a questão do 2.º Ciclo, conforme tem sido estudado e identificado pelo CNE, e, ainda, as questões associadas à natureza e diversidade do ensino superior ou a importante dimensão da multiculturalidade das populações e a forma como a escola responde a esta realidade.
(Intervenção integral aqui).
153.ª Sessão Plenária
A 153ª sessão plenária do Conselho teve lugar no dia 27 de fevereiro de 2024 e deu continuidade às iniciativas do CNE, no sentido de contribuir para aprofundar, fundamentar e melhorar o espaço público de educação.
Na perspetiva de projetar o debate e a reflexão, os plenários do Conselho Nacional de Educação têm incluído a presença e a intervenção de personalidades reconhecidas em diferentes domínios (artes, ciências, humanidades, tecnologias e economia), num convite à escuta de diferentes vozes decorrentes de mentes abertas e de ideias libertas.
Neste contexto, o plenário contou com as estimulantes intervenções da maestrina Joana Carneiro e do filósofo Viriato Soromenho-Marques. Estas relevantes personalidades da cultura em Portugal deixaram um repto para que a educação promova um sólido compromisso com o futuro, sendo importante a contribuição de todos para a construção deste projeto, com criatividade, liberdade e cidadania, elementos essenciais para um planeta viável, seguro e pleno.
152.ª Sessão Plenária
No passado dia 30 de outubro de 2023, realizou-se no Conselho Nacional de Educação a 152.ª sessão plenária, que contou com a presença de duas figuras cimeiras da nossa vida cultural: a cientista Maria Manuel Mota, Diretora executiva do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes da Universidade de Lisboa e o escritor Gonçalo M. Tavares. Na abertura do evento, o Presidente do CNE, Domingos Fernandes, referiu que a abertura das sessões plenárias a individualidades de diferentes domínios da nossa vida pública permite contribuir para a criação de um sólido espaço público da educação, situado para além da espuma dos dias. Se é preciso uma aldeia para educar uma criança, é necessário falar de educação a várias vozes: vozes de “mentes abertas e ideias libertas” que nos convoquem à reflexão, que nos provoquem, que nos façam sair da comodidade do discurso uníssono, cristalizado e cinzento.
Na sua intervenção, a cientista Maria Manuel Mota rememorou o caminho que percorremos no sentido da universalização do acesso à educação. Sendo a Educação um direito humano, referiu, é imperioso que cada um de nós tenha acesso a uma educação de elevada qualidade.
Apresentação da cientista Maria Manuel Mota pelo Presidente do CNE
Excertos da intervenção de Maria Manuel Mota
(Intervenção integral – aqui)
O escritor e poeta Gonçalo M. Tavares iniciou a sua intervenção com um elogio da curiosidade, pois na “Educação não se trata de encher um balde, trata-se de acender um fogo”.
Apresentação do escritor Gonçalo M. Tavares pelo Presidente do CNE
Excertos da intervenção de Gonçalo M. Tavares
(Intervenção integral – aqui)
A voz da ciência e da literatura fizeram-se ouvir no Conselho Nacional de Educação, lembrando que há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas e na gaiola nenhum pássaro é capaz de aprender a voar.
